Sobre mim


Sabe aquela história "tem coisas que só acontecem comigo"? Então, foi baseada na minha vida. E eu ainda facilito muito as coisas... já diz mamãe "Já tá inventando moda, menina?!"

Eu e minha mente criativa não me dão folga, estou sempre inventando alguma coisa. Sou assim desde pequena. Eu e meu fantástico mundo da imaginação...

Também tem um body altamente alcalino em que eu habito (levo tanto choque nesse país, gente) que além disso, também é ligado no 220!

Gosto de mudar. Mudo tudo de lugar o tempo todo e acho que herdei isso de mamãe... Beijo mãe. Fico entediada com a mesmice, por isso gosto das coisas em movimento, sempre diferentes.

Faço vendaval em copo d'água. Tenho uma Vera Verão morando em mim. Uma coisinha simples, pode render uma sketch pastelão para o próximo show de humor da cidade... com alguns floreios, of course... ou um post aqui para o blog - o que é bem mais provável de acontecer! hahaha

Então junta tudo isso na caçarola ariada com Bom Bril da Dona Joana é Tarammmm: Eu, a nobre camponesa de bom coração que saiu da sua pequena cidade Colatina, para conhecer o mundo.

Foi em 2002 que as peripérsias atingiram larga escala, Colatina ficou pequena demais para mim, e a camponesa catô a malinha e foi com toda a sua caipirice da roça para o Rio de Janeiro. Umas poucas roupas e muitas presepadas em mente. Num falava uma só palavra do dialeto local e só tinha um papelzinho com um endereço: "Rua Paiçandu moço, sabe onde fica essa rua"? Praticamente uma Maria da Graça em Lua de Cristal.

Pero chegou uma hora que nada mais era possível mudar na cidade maravilhosa. O idioma local - o carioquês, já era dominado em nível Jedi, então pensei: gentem, tá na hora de mudar outra vez, né? Bora pro Canadá?

E adivinha só, a nobre camponesa, que nunca perdeu de fato sua brejeirice, foi parar no Canadá!

Quanta coragem dessa criatura minha gente! Num tinha um casaco tripo de penas de ganso, nem uma ceroula térmica de lã de ovelhas das montanhas da Groenlândia, nem tão pouco sabia falar Canadês. Que atrevimento!

E agora estando aqui, e tendo disponível todas as modertinagens (Miriam Macrina, beijo sua linda!) da vida, porque não espalhar por esse mundão velho sem porteira, as peripérsias da nobre camponesa, essa aqui que vós fala?

Então misifió, se aconchegue aí no seu sofá, pegue uns bons drink, e venha se divertir comigo, descobrindo a vida no Canadá, as vezes boa, as vezes não tão boa assim, contado pela visão _quase sempre_ humorística da Imigrante Colatinense . Vem gente!

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